CORRER RISCOS
Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de envolver-se.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de decepcionar-se.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é nada arriscar.
Há pessoas que não correm riscos, nada fazem, nada têm e nada são.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas nada conseguem, nada sentem, nada mudam e não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, viram escravas e se privam da liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
* Sêneca (Corduba, 4 a.C. — Roma, 65 d.C.) foi um dos mais célebres escritores e intelectuais do Império Romano.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
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