domingo, 14 de agosto de 2011
PAPAI (MARCO ANTONIO STRUVE)
Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para dar bom exemplo:
Que fica humilde, quando poderia se exaltar;
Que chora à distancia, a fim de não ser observado;
Que, com o coração dilacerado, se embrutece para se impor como um juiz inflexível;
Que, na ausência, usam-no como temor para evitar uma ação menos correta;
Que quase sempre, é chamado de desatualizado;
Que apenas fisicamente, passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor;
Que, ao fim da jornada, avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e, as vezes, pouco receber,
Que esta sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada;
Que, muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias;
Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa.
Que, vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama.
Esse homem geralmente, se agiganta e passa a Ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre.
Nunca perca, pois, a oportunidade de devotar muito carinho e amizade àquele que é seu melhor amigo: SEU PAI.
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