"SOU UM LABIRINTO EM BUSCA DE SAÍDA." (Vinícius de Moraes)







sábado, 13 de agosto de 2011

PRESIDENTE OU PRESIDENTA ? OLHA A VERNÁCULA!!! (HÉLIO FONTES)


No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante.

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz a estudante, e não "estudanta"; se diz a adolescente, e não "adolescenta"; se diz a paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."

Assim ela pareceria mais inteligenta e menos jumenta.

2 comentários:

  1. Sugiro que sejam acessados os seguintes dicionários:
    Dicionário (luso) da Língua Portuguesa Priberam: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=presidenta
    Dicionário Michaelis: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=presidenta
    A mesma regra vale para “oficial / oficiala” e “chefe / chefa”.
    Não sabemos ao certo desde quando é que este registro lexicográfico é feito, mas a palavra constava já do Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Cândido de Figueiredo (1913) ou do Vocabulário Ortográfico e Remissivo da Língua Portuguesa de Gonçalves Viana (1914). Ou seja, há, praticamente, 100 anos!
    Refira-se ainda que Cândido de Figueiredo registra este vocábulo como neologismo (em 1913, pelo menos) e abona o seu verbete com uma referência à obra As Sabichonas, de António Feliciano de Castilho (1872), versão livre da comédia de Molière Les Femmes Savantes, onde a personagem Pancrácio se dirige várias vezes à personagem Teodora como "presidenta".
    Concluindo: mais do que uma questão lexical, parece-me que o que foi trazido à lume pelo sabichão Helio Fontes é uma orientação política!

    ResponderExcluir
  2. Além da desonestidade de usar um texto sem citar a fonte, há ainda o agravante de o texto em si conter uma série de erros teóricos. Lamentável, mas previsível.

    ResponderExcluir