"SOU UM LABIRINTO EM BUSCA DE SAÍDA." (Vinícius de Moraes)







quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SAUDADES DE DONA MARIANA AMARAL FERREIRA: UMA DOCE GUERREIRA!

Hoje, dia 25 de setembro, acordei especialmente saudoso de minha avó paterna, dona Mariana Amaral Ferreira.

D. Mariana foi uma mulher à frente do seu tempo, na medida em que, em uma época que às mulheres estavam reservados os papéis coadjuvantes na vida familiar, ousou tomar as rédeas do seu destino, migrando de uma região carente, encravada no Sul do estado de Minas Gerais, para Bangu, então uma longínqua área rural do Rio de Janeiro, em busca de oportunidade de trabalho na Fábrica de Tecidos Bangu, um dos marcos da industrialização brasileira, que havia sido fundada no final do século XIX, e que estava em seu período franca ascensão.

Como operária, mesmo depois de privada da companhia do marido, aquela "pequena guerreira" criou e educou seis filhos, estabelecendo os alicerces de uma enorme família, da qual tenho a honra de originar.

A "saudade  feliz" que hoje sinto de minha avó Mariana é a prova de que o poeta Fernando Pessoa estava absolutamente certo quando escreveu: "A MORTE É A CURVA DA ESTRADA. MORRER É SÓ NÃO SER VISTO...".

Vovó Mariana, valeu!
 


 

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