Geraldo Vandré nasceu em João Pessoa – PB, no dia 12/09/1935. Tornou-se famoso, pelas suas músicas que exprimiam a oposição ao regime militar imposto em 1964, como "Porta Estandarte" ou com mais apelo à luta de classes como "Aroeira". O sucesso maior veio com "Disparada", vencedora de fato do Festival de Canção da Record em 1966. Vandré, magnânimo, solicitou que "A Banda" de Chico Buarque dividisse o primeiro lugar com "Disparada". Em 1968 ao defender "Para não dizer que não falei de flores" criou um dos hinos da resistência ao regime militar, que ficou conhecido pela primeira palavra: "Caminhando". Após a publicação do AI-5, perseguido pelos militares, exilou-se no Chile e na França, só retornado ao Brasil em 1973. Após voltar do exílio, Geraldo Vandré abandonou a vida pública e, vive afastado do mundo artístico. A sua personalidade reservada permitiu que se reproduzissem duas lendas. A primeira, mais difundida, a de que fora preso, torturado, castrado e, consequentemente enlouquecido. A segunda, de que fizera “um pacto de silêncio” com os órgãos de repressão, para que fosse permitida a sua volta. Nenhuma das duas versões tem qualquer base real, porque nos poucos momentos que concedeu entrevista, sempre lúcido, negou que fora preso, simplesmente abandonara o país pela perseguição que sofria. Clique no título das músicas e reviva emoções ofertadas pelo talento e engajamento cívico de Geraldo Vandré:
Aruanda / Berimbau / Caminhando / Canção Da Despedida / Disparada / Fica mal com Deus / João E Maria / Moça Bonita / Modinha / Porta Estandarte / Pra não dizer que não falei das flores / Prá não dizer que eu não falei das flores (ao vivo na premiação do Festival) / Requiem Para Matraga / Samba em Preludio / Se A Tristeza Chegar / Só Por Amor / Terra Plana / Ventania / Viola Enluarada
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