Ser mãe é ter no alheio lábio que suga, o pedestal do seio, onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra sobre um berço dormindo!
É ser anseio, é ser temeridade, é ser receio, é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho, espelho em que se mira afortunada.
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
* Henrique Maximiano Coelho Neto nasceu em
Caxias, Maranhão, no dia 20 de fevereiro de 1864 e faleceu no Rio de Janeiro no
dia 28 de novembro de 1934.
Veio para o Rio de Janeiro com dois anos de
idade; estudou Medicina e Direito mas não concluiu nenhum dos cursos.
Em 1885 conheceu José do Patrocínio, que o
introduziu na redação da Gazeta da Tarde; nesse jornal deu início à sua Lista
Abolicionista e Republicana.
Em 1891, foi publicada sua primeira obra
“Rapsódias”, um livro de contos. Dedicou-se a literatura com entusiasmo,
publicando obras atrás de obras.
Escreveu algumas peças teatrais, mais de cem
livros e cerca de 650 contos.
Foi também um orador de grande recursos.
Elegeu-se deputado na Legislatura da 1909 a
1911; esteve em Buenos Aires como Ministro Plenipotenciário, em Missão
Especial.
Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de
Letras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário